terça-feira, 17 de julho de 2012

10 coisas que seu filho “normal” vai aprender da convivência com crianças especiais

Muito linda a postagem da Andrea Werner Bonili 
no seu Blog Lagarta vira Pupa.
Com a autorização dela posto aqui para que possamos apreciar seus escritos...


10 coisas que seu filho “normal” vai aprender da convivência com crianças especiais




Gostei dessa historinha acima porque ilustra bem o que eu considero inclusão bem feita: ela é boa para as duas partes.
Uma coisa que temos que ter em mente é que ninguém nasce sabendo. Nós sabemos o quanto aprendemos com nossos filhos especiais porque os temos, mas eu mesma tenho que admitir que não sabia lhufas sobre isso antes do Theo. Eu era como todos os outros: achava que crianças com necessidades especiais eram só um “peso”.
Pensando por esse lado, o melhor caminho para que outras crianças aceitem nossos filhos é mostrar esses benefícios aos pais delas. São eles que vão dizer a elas “não fique muito perto do fulaninho porque ele é estranho” ou “que legal esse seu amiguinho novo”! São esses pais que vão formar cidadãos que incluem e aceitam as diferenças ou pessoas preconceituosas.
Então, resolvi listar, aqui, 10 benefícios que uma criança neurotípica vai ter por conviver com crianças especiais. Sohar Dahini, querida, muito obrigada pela dica! E muito obrigada por me indicar o vídeo! Ainda vou falar mais dele por aqui! :)
10 coisas que seu filho “normal” vai aprender da convivência com crianças especiais
    1. Vai aprender a aceitar melhor qualquer tipo de diferença e vai se tornar uma pessoa menos preconceituosa;
    2. Vai aprender a se colocar no lugar do outro por conviver com um coleguinha que tem dificuldades que ele não possui;
    3. Vai aprender que comunicação vai muito além do falar : é feita de gestos, olhares e até de silêncios;
    4. Vai aprender que pessoas com necessidades especiais não são vítimas: são heróis, porque tornam as outras pessoas melhores;
    5. Vai aprender que a vida vale à pena apesar das dificuldades;
    6. Vai aprender que estamos aqui para ajudar uns ao outros;
    7. Vai aprender a ser flexível: não existe só um jeito de brincar, de desenhar, de ser;
    8. Vai aprender  a lidar melhor com suas próprias limitações…e a querer superá-las;
    9. Vai aprender a dar valor às coisas pequenas;
    10. Vai aprender que ele não tem que saber o que fazer o tempo todo, mas que ele pode sempre aprender.

Espero ter dado um pouco de perspectiva a todos vocês!

Fonte: http://lagartavirapupa.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Muito tempo na frente da televisão pode prejudicar a disposição das crianças


O tempo que a criança passa assistindo televisão interfere no seu tamanho, além de prejudicar na disposição quando ela tem que praticar atividades físicas. As pesquisas foram realizadas com 1.314 crianças e cerca de 15% delas assistiam 18 horas de TV por semana, quando o ideal deve ser no máximo 14 horas por semana, em média 2 horas diárias.

Os estudos mostram, a circunferência da cintura das crianças que assistem televisão por 18 horas semanais é cerca de 7,6 milímetros maior do que a das que passam em média 14 horas por semana em frente a TV ( duas horas por dia).

As crianças assistiam cerca 8,8 horas de TV por semana, no começo da pesquisa, e este número subiu para 14,8 horas em apenas dois anos. A explicação para esse aumento é que o cotidiano das famílias mudou e cada vez mais se vive em função de uma alimentação rápida, porém pouco nutritiva e do uso de equipamentos eletrônicos.

As informações que as crianças recebem durante a infância servem de base para o seu comportamento, por isso os pais devem impor limites em relação ao uso da televisão. Além de ser uma atividade sedentária, pode prejudicar a alimentação e a formação psicológica das crianças.

Os especialistas assumem que ainda é necessário aprofundar mais a pesquisa, só assim será possível saber se existem outras causas para a mudança dos fatores analisados. O importante é que já se sabe que deixar os filhos em frente da televisão por muito tempo não é saudável.

Fonte: Daily Mail/ http://revistapaisefilhos.com.br/familia/voce-viu/muito-tempo-em-frente-da-televisao-pode-prejudicar-a-disposicao-das-criancas

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Antes que elas cresçam

Tive a oportunidade de reencontrar-me com este texto 
na postagem de uma amiga no Facebook.
Não lembro muito bem onde eu o li pela primeira vez...
Mas lembro de mim ao lê-lo. 
Com certeza eu não não havia passado pela aventura da maternidade...
Gosto de escrever sobre a experiência de tornar-me mãe.  
Não a escrevo pela primeira vez.  
É porque há em mim um "gosto" pela coisa...
É como se houvesse um eu pré e outro pós-maternidade.
Quanto ao texto, ao relê-lo com um outro olhar, o olhar materno, surgiu em mim um sentimento, um entendimento do que muitas vezes não conseguimos transcrever, muito menos dizer.
É uma sensação de  "parto"... como sinônimo de "partir".
É como se a "partir" do nascimento, "nossos filhos já não são mais nossos e sim do mundo", como disse Gibran Khalil Gibran em seu texto "Vossos Filhos".
Por isso, "educar não é podar asas , mas orientar o voo" 
para que, ao menos, tenhamos a sensação 
de termos contemplado nossos papéis na vida deles.


Convido você a lê-lo.
Compartilhe suas percepções, entendimentos e sentimentos... 


Antes que elas cresçam


Affonso Romano de Sant'Anna
Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.




E isso, meus queridos, só depende de nós...
Que possamos ser mais tolerantes com a infância e não tendamos a castrá-la de nossos pequenos!!!


Carinhosamente,
Rosanita Moschini Vargas 


Obs. Lembrei da música da Paula Toller - Barcelona 16







Brincadeiras para divertir a criançada nas férias

Em tempo de férias escolares é preciso munir-se de estratégias para entreter a criançada.
Pensando nisso, fiz uma busca e selecionei algumas brincadeiras super legais para envolver a gurizada!!!
Tenho certeza que os adultos também se divertirão!!!


Por motivos de Direitos Autorais postarei apenas os links.


Brincadeiras do tempo da Vovó: http://www.clicfilhos.com.br/ler/13-Brincadeiras_do_tempo_da_vov%F3

Joguinhos Educativos (você encontra outros links ao lado esquerdo ===>): http://www.clicfilhos.com.br/ler/953-SALA%20DOS%20PROFESSORES

Brincando também se aprendehttp://www.clicfilhos.com.br/ler/651-Brincando_tamb%E9m_se_aprende!

Brincadeiras para dentro de casa http://www.clicfilhos.com.br/ler/47-Brincando_dentro_de_casa

Brincadeiras para todas as idadeshttp://www.clicfilhos.com.br/ler/547-Brincadeiras_para_todas_as_idades

Brincar sem competir: http://www.clicfilhos.com.br/ler/291-Brincar_sem_competir

Fonte:http://www.clicfilhos.com.br/