segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Quando Assim - Núria Mallena

Linda composição...

Que possamos compor a vida frente as circunstâncias
Que saibamos contornar as peripécias
E, assim, despertar em nós o olhar, o sentir, o encanto, o mundo particular...


domingo, 28 de agosto de 2011

EDUCASUL 2011 - FLORIANÓPOLIS/SC - BRASIL




Tema: Professor@s em ação – Conhecimentos e Saberes em Foco

Programação dirigida a professores, educadores e gestores pedagógicos de escolas de educação infantil e ensino fundamental com conteúdo específico e os mais renomados conferencistas e palestrantes do segmento. É uma excelente oportunidade de atualização profissional e qualificação do ensino em sua escola.
Além das conferências, palestras, mesas-redondas e mini-cursos, o Educasul oportuniza a troca de conhecimento e experiências entres os profissionais da Educação através da apresentação de trabalhos, na forma oral e poster. 


Trabalhos
Confira o resultado da avaliação dos trabalhos enviados para o EDUCASUL 2011.
Clique aqui


Eu estarei lá!!!
Autismo e esquizofrenia: compreendendo diferentes condições Oral Rosanita Moschini Vargas Carlo Schmidt  Aprovad
 

VISITE O SITE DO EVENTO:
 http://www.educasul.com.br/2011/index.html

sábado, 27 de agosto de 2011

HOJE, DESAPRENDENDO O QUE TINHA APRENDIDO, ATÉ ONTEM

“Hoje desaprendendo o que tinha aprendido até ontem e
que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:
todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonhos,
eternas.
Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência dos
alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.
E do alto avisto os que folgam e assaltam, donos de riso e
pedras.
Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.
De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto,
claro, minha verdade, sem troca, sem eqüivalência nem
desengano permanece constante, obrigatória, livre:
Enquanto aprendo, desaprendo e torno a reaprender”.

Cecília Meireles (1979, p. 141)

4 dicas para você que não sabe qual profissão escolher

Por Kleyson Barbosa

Escolher uma profissão não é tarefa fácil. Mas não ache que é algo que acontece como um "passo de mágica" ou seja reflexo de maturidade. “Não existe um momento adequado para essa escolha”, advertiu o orientador profissional Silvio Bock, diretor do Nace Orientação Profissional, na palestra deste sábado (27) na Feira Guia do Estudante. "Decidir a profissão que você irá seguir não é algo que vem desde a criança. A ideia de que a vocação das pessoas aparece precocemente é falsa", completa.

O orientador profissional explica que é preciso tranquilidade na escolha do curso que você irá fazer e que, ao contrário do que muitos insistem em dizer, optar por uma profissão não é algo que determinará toda a sua vida. "Na sua história, você vai descobrir que é possível desenvolver novos interesses e aptidões", avalia. Entretanto, não existe uma escolha sem risco: decidir qual será sua profissão significa esboçar um projeto de vida dentro do qual está seu futuro profissional.

Se você está em dúvida sobre qual profissão escolher, confira 4 dicas para ajudá-lo a decidir qual carreira seguir:

- Encare o problemaSaiba que estar em dúvida é algo normal. Para ajudá-lo a solucionar suas dúvidas, é importante encarar a indecisão e procurar se informar melhor para conseguir tomar uma decisão. O primeiro passo nessa busca é conhecer a si mesmo: saber quais são seus anseios, ambições e reais inquietações.

- Informe-se sobre as profissõesAlém de conhecer a si mesmo, é preciso conhecer a sua realidade pessoal e do mundo (como o potencial de trabalho de uma dada área) e também saber mais sobre as profissões que lhe agradam. Já deu um olhada no canal Profissões e Universidades do site do Guia do Estudante? Pode ser um bom começo!

- Tenha coragem para escolherA escolha da profissão é um ato de coragem. Não há escolha sem risco e, independente de qual for sua opção, ela implicará em compromisso. Informe-se e conheça melhor as profissões para ter mais coragem ao escolher.

- Encare sua escolha como ponto de partida
Saiba que você não está tomando uma decisão que irá determinar toda a sua vida. Você pode mudar de opinião e até desenvolver outros interesses. O importante nesse processo é compreender que sua escolha deve levar em conta o seu passado pessoal, mas sem deixar de olhar para o futuro. Escolher sua profissão é parte do planejamento do seu futuro.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CORAGEM

A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
- Osho -


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pais podem prejudicar o aprendizado da fala das crianças

Por Bruno Rodrigues

Algumas atitudes dos pais podem atrasar o processo de desenvolvimento da fala das crianças.

Claro que não é intencional por parte dos adultos, já que as primeiras palavrinhas são mais do que esperadas. Na maioria das vezes, os pais estão apenas tentando ajudar a criança.

Um dos erros mais comum é corrigir a criança quando esta fala uma palavra incorreta ou repetir a palavra errada porque ficou “engraçadinho”.

Se os pais corrigem sempre a palavra errada, a criança pode ficar envergonhada e até irritada por ser constantemente corrigida e não querer falar mais. Já repetindo a palavra errada e achando graça os pais estarão incentivando a criança a continuar a falar errado. O ideal é repetir a palavra corretamente sem corrigir. Se a criança diz “Olha o tatorro”, os pais devem responder enfatizando a palavra correta “Cadê o cachorro? O que o cachorro está fazendo? Que bonito o cachorro!”. Indiretamente ele está ensinando a criança sem ser rígido ou até mesmo grosso.

Trocar o nome de um objeto por um mais fácil achando que ajudará a criança é errado também. Chamar a chupeta de “peta” ou a mamadeira de “Tetê” faz com que a criança tenha que aprender duas palavras para um mesmo objeto, podendo prejudicar e atrasar o desenvolvimento da linguagem.
Dizer “Té o seu bunetu?” em vez de “Quer o seu boneco?”. Isso pode atrasar o desenvolvimento de alguns sons e os pais também estarão incentivando a fala errada.

Diminutivos não são bem vindos para os pequenos que estão começando a falar. Dizendo carrinho para carro ou gatinho para gato os pais estão aumentando a palavra,, dificultando o entendimento e a produção da fala.

Estimule o pequeno a dizer o que ele quer - Um dos artifícios que as crianças usam quando estão começando a desenvolver a fala é o gesto. Aponta para a água quando quer água, para o brinquedo quando quer brincar ou mesmo para a cama quando quer dormir. Se os pais simplesmente executam o desejo da criança não estão criando nela a necessidade de falar. Falar é difícil para quem está começando e, se apontando tem o que quer, porque a criança vai querer falar? Os pais devem falar o que a criança quer antes de realizar o desejo e se a criança já produz alguns sons deixe que tente falar, mesmo que não saia o som correto, depois repita a palavra corretamente e faça o que a criança quer.

Uma das dicas mais importantes é conversar com a criança na sua altura, olho no olho. Abaixe-se e fale com os pequenos assim eles poderão ter um modelo visual, verão os movimentos dos lábios e língua, além do modelo auditivo. Até os três anos a criança pode falar alguns sonzinhos errados, mas todos devem entendê-la. Já aos cinco, a articulação da fala deve estar completa usando muito bem a linguagem.

Qualquer dúvida procure um fonoaudiólogo para uma avaliação da fala e linguagem da criança.

Veja o que a criança consegue fazer de acordo com sua idade e como estimulá-la em Desenvolvimento do Bebê.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bullying...




Grupos de História

Gente, hoje passei para postar o link do Blog de um grande amigo, Profe. Alexander Magnus.

Quisera que muitos professores fossem aprendentes ao ponto de ousarem abandonar livros e cadernos amarelados e autorizarem-se a reinventar a cada dia, na busca da verdadeira aprendizagem... re-inventando-se inventor de invenções!

http://gruposdehistoria.blogspot.com/





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Desfazer, refazer, fazer...(não necessariamente nessa ordem)

Por Rosanita Moschini Vargas

Construções, reconstruções em busca de mim mesma, na teia da vida...

De muitos “fios” somos feitos... Uns mais espessos outros mais frágeis. Mas lá estão eles a nos tecer- tecendo, alinhando-desalinhando, envolvendo e desassossegando...

Às vezes me pergunto, de quê sou feita? Como me tornei o que sou hoje? Como desejo estar amanhã?
Questões que desassossegam e inquietam e nos fazem sair do estado de comodismo e buscarmos o percurso, o caminho, o movimento da busca, da realização...

Existe algo em mim que me inquieta. Não consigo estar estática, imóvel, definida... Sou um turbilhão de sentimentos, os quais nem sempre são traduzidos. Ficam no intervalo... Sim, aquela lacuna, a entrelinha... O não dito, não professado. Gosto da citação “Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim...” de Álvaro de Campos.

Um dos fios que minha mãe me entregou foi o da persistência... Seu exemplo de vida e batalha sempre esteve presente em meus dias. Minha mãe foi uma mistura de pai e mãe... Mulher de fibra e trabalhadora, sempre buscou sua independência. Batalhando por seu espaço. Vejo-me assim muitas vezes, buscando um lugar ao sol... Uma identidade, um lugar que eu possa chamar de meu.

Meu pai me entregou o fio da flexibilidade... Frente a sua profissão de viajante... Saia na segunda-feira e retornava na sexta-feira. Era vendedor. Vendia açúcar e café. E entre idas e vindas, entre sentimentos de saudade e alegria, de presença e ausência, fomos vivendo. 

Durante um período de vida neguei o “ancestral” em busca de uma identidade própria, sem dar-me conta dos fios que me conduziam, das contribuições, dos exemplos, gestos e palavras. Tudo isso com o sentimento de “não reproduzir padrões”. Mas nesse caminho me perdi... Em mim mesma.
Perda no sentido de perder-se dos “fios”, perder o itinerário...

Não faz muito tempo que parei para analisar minha vida nos últimos cinco anos. Em 2007 fui morar numa cidade no interior do RS, devido à transferência de meu esposo. Precisei reconstruir pontes, me recolocar profissionalmente, criar novos vínculos, conhecer nova cultura, nova cidade, um novo lugar... Com isso passei a ser viajante e encontrar em mim a flexibilidade e persistência para autorizar-me recomeçar. Até que... Nessa cidade, que hoje chamo de minha tornei-me mãe.
Desejo que sempre me acompanhou... E nesse enredo, descobri-me.

Não sou a mãe que tive, pois não sou a minha mãe. Sou a mãe que posso ser. E nesse caminho novos fios são tecidos.

No processo de tornar-se mãe, que a meu ver não está relacionado com o nascimento do filho e sim, com o tecer dos fios, me reencontro no reflexo do olho de minha filha e ela na sua ingenuidade de uma menina de dois anos me diz: “Olha Nena, olha Nena, mamãe...” Apontando para o seu reflexo em meus olhos...

Está aí mais um punhado de fios... Entre eu e minha filha Helena.